TENDÊNCIAS ATUAIS QUANTO AO USO DE ANESTÉSICOS LOCAIS 

Atualmente, recomenda-se o uso de anestésicos locais de acordo com o procedimento a ser realizado. Reconhecidamente, o cirurgião-dentista depara-se com diversas situações clínicas no seu dia-a-dia que necessitam de um maior ou menor tempo de anestesia local. Procedimentos como de dentística operatória, na maioria das vezes, não necessitam de mais de 20 minutos de anestesia. Além do mais, uma anestesia mais prolongada nestes casos, pode prejudicar o desempenho das atividades normais dos nossos pacientes. Nada melhor do que oferecermos um procedimento clínico sem dor e uma condição onde este paciente possa desempenhar, o mais breve possível, suas atividades. Da mesma forma, outros procedimentos como tratamentos endodônticos, raspagens periodontotais, etc, necessitam de um tempo maior para sua execução. Nestes casos temos um arsenal variado de anestésicos com duração intermediária. Existem também situações onde o traumatismo causado pode levar à um pós-operatório muito doloroso, como é o caso de exodontias de dentes inclusos, implantes e cirurgias periodontais extensas. Quando tais procedimentos são realizados, o emprego de um agente anestésico de longa duração parece ser a melhor opção terapêutica. Sendo assim, diversos autores como MALAMED (1993) e DAUBLÄNDER e cols (1997) tem recomendado o uso de preparações anestésicas de curta, média e longa duração, com o objetivo de proporcionar o maior conforto possível para o paciente e o maior nível possível de segurança.

 

ANESTÉSICOS LOCAIS DE CURTA DURAÇÃO

MEPIVACAÍNA A 3% SEM VASOCONSTRITOR

LIDOCAÍNA SEM VASOCONSTRITOR #

# duração anestésica do tecido pulpar muito efêmera ( < 5 minutos )

 

ANESTÉSICOS LOCAIS DE MÉDIA DURAÇÃO

MEPIVACAÍNA*

PRILOCAÍNA*

LIDOCAÍNA*

* associadas à um vasoconstritor

 

ANESTÉSICOS LOCAIS DE LONGA DURAÇÃO

BUPIVACAÍNA ASSOCIADA A ADRENALINA 1:200.000 ( NEOCAÍNA com vasoconstritor- CRISTÁLIA)+

+ extremamente segura para uso odontológico